"Joaquim Escoval o Guerrilheiro da Mata da Machada"
Realmente a teoria deste guerrilheiro da Mata da Machada é interessante,
Na falta de alvos dignos de um guerrilheiro, visto que na Mata só existem coelhos e raposas, dispara para todos os lados.
Para esconder a incompetência sindical a que ele e outros sindicalistas da mesma estripe conduziram o sindicalismo na Autoeuropa e em algumas empresas do parque industrial, para esconder que tal incompetência é fruto do recrutamento de representantes sindicais é na maior parte das vezes feito entre os piores dos trabalhadores, para esconder que não tem trabalho sindical que se apresente, recorre à calúnia daqueles que à frente das CTs, tem um trabalho para apresentar, tem estabilidade de emprego, salários a tempo e horas, aumentos salariais, criaram e criam emprego, mesmo como ele e outros afirmam temporário, mas foram como temporários que muitas centenas tem ingressado depois nos quadros das empresas e hoje são permanentes.
Nas empresas onde a representação dos trabalhadores é feita pelo sindicato, de que o guerrilheiro Escoval é dirigente, o que assistimos é à utilização de mão de obra descartável, contratos temporários renovados por outros e com outros trabalhadores, no fundo, o império da selvajaria e da ilegalidade, legitimada pela colaboração dos dirigentes sindicais com as administrações, para que estas impeçam a criação de CTs e no principio de que “tudo faremos por vocês (Administração) desde que nos deixem (sindicalistas) o protagonismo).
Deixando de lado as teorias de que todos os representantes de trabalhadores tem que obedecer à voz do dono (ideologia partidária), pois isto está encravado no disco rígido do guerrilheiro, a verdade é que nas CTs, as maiorias que as suportam, não participam em provas de vinhos, em quaisquer “Portagens, gordas ou outras que tais” arrebanhados por funcionários partidários especialistas e com currículo no encerramento de empresas.
Isto dói que nem balas, pois para quem não sabe distinguir entre o dever de lutar pelo que verdadeiramente interessa aos trabalhadores e aquilo que é politica dos partidos, gente que não percebe que aderiu a um partido voluntariamente, mas que nos sindicatos e nas CTs são eleitos pelos colegas e é apenas a estes que devem respeito, gente que nunca decide nada antes de ouvir o partido, gente que no final de reuniões de negociação dos contratos colectivos de trabalho, não lêem nem assinam as actas para depois de elas serem revisionadas no partido, poderem contestar e dar o dito por não dito, gente que afirma que não devemos deixar tudo negociado porque assim ficamos sem argumentos para um oportuno conflito, gente, em fim, que faz do conflito o principio e da negociação o secundário.
São estes e outros guerrilheiros de pacotilha, que em jogos de paintball com os guerrilheiros do patronato nos lançam tinta para os olhos e com isso nos transforma nos trabalhadores mais mal pagos na Europa a 15.