domingo, 15 de março de 2009

Atenção a esta burla!

Andam por aí uns vigaristas!
(clicar no título)

14 comentários:

Anónimo disse...

Não acredite em tudo o que lê.

Em primeiro as pessoas não se intitulam analistas químicos, em segundo vêm identificados de qual a empresa que representam, terceiro vão após ser marcada pelo telefone a visita a casa das pessoas, quarto fazem testes com reagentes próprios que qualquer um de nós pode adquirir no mercado especializado, sexto a água que recebemos em casa não vem nas melhores condições ao contrário do que é afirmado, as CM não têm culpa mas é a realidade nós, seja em Portugal ou noutro pais qualquer, consumimos água de muito má qualidade, as CM quando afirmam que a água é de boa qualidade estão a cingir-se à estação de tratamento, só que a água até chegar a nossa casa percorre um longo percurso em tubagens que se rompem e quando sai água entra sempre qualquer coisa que contamina essa água, nós somos o único pais de CE que ainda usamos o cloro na água que é cancerígeno e que é adicionado em excesso, todos os outros países usam desinfectantes à base de oxigenação ou UV exponencialmente mais caros e só permitidos em águas com teor de coliformes fecais muito baixos, o que, por norma não é o nosso caso.

Muito mais há a dizer sobre esta matéria, a noticia só tem razão numa coisa, o preço dos filtros que são muito caros.

Zé Ferradura disse...

Caro comentador Luis Militão,

Parece estar por dentro do assunto.

Confesso que a minha ingenuidade relativamente à idoineidade da CMBarreiro, numa matéria desta importância, a qual considero que a existir manipulação de quaisquer dados seria de tal forma grave que me deixaria muito interessado em explorar este assunto para apurar a verdade.

Cabe assim a quem tenta fazer chegar ao consumidor, aquilo que pretende e acha que apenas diz a verdade, dar uma explicação para não ficar como facto consumado o comunicado da CMBarreiro.

Pode aqui, se assim estiverem interessados, através do nosso email fabricadosal@gmailcom, uma explicação mais detalhada e fundamentada.

Aqui somos pela verdade e se nos provarem que aquilo que a CM diz estar incorrecto...tomaremos as nossas medidas para provar o contrário com a nossa informação.

Grato pela participação e volte sempre.

Cumprimentos
Zé Ferradura

Anónimo disse...

A água que se consome no distrito de Setúbal e por conseguinte no concelho do Barreiro, é uma das melhores águas do país, dado à rica abundância de massa freática na plataforma geodésica entre o Tejo e o Sado, em especial incidência na área de Palmela, existindo no subsolo do Vale da Rasca e Alcube, inúmeras fontes naturais, que se espalham até Vale do Zebro triangulando em Alcochete, com bastantes lagos e correntes freáticas.
Infelizmente, em inúmeras áreas, tal como a Quinta do Conde, o Pinhal de Negreiros e mesmo a chique Quinta do Peru, não salvaguardaram devidamente o meio ambiente e estiveram-se a marimbar anos a fio, para a riqueza freática da área, construindo fossas assépticas em números assustadores, sendo que em 90% das mesmas as condições de construção e ou renovação não foram e não são cumpridas, tendo havido mais de muitos milhões de litros de águas totalmente contaminadas, em especial com agentes químicos altamente cancerígenos como é o caso de fosfatos presentes em detergentes, mas também coliformes fecais, que originam estirpes de bactérias, que muitas das vezes são de elevada resistência, logo difíceis de combater (fossas urbanas) e insecticidas (uso hortícola com recurso a regas de furo), que se têm vindo a infiltrar nos solos e contaminando os lençóis freáticos superiores e mesmo alguns em níveis mais profundos.
Daí a água das fontes de Vale do Zebro assim como a das fontes do Pinhal de Negreiros, as da antiga Quinta das Ratas (agora Fidalguinhos) e a do túnel dos Casquilhos, agora inserida na Escola C+S dos Casquilhos, serem totalmente impróprias para consumo, são águas que provêem de lençóis freáticos mais superficiais, estando totalmente contaminada, em elevadíssimo teor de bactérias originadas pelos coliformes fecais e outros produtos de constituição altamente perigosa para o ser humano ou mesmo animais.

Contudo e regressando às fontes de captação de águas, destinadas ao consumo humano em todo o distrito de Setúbal, garanto-lhe que esta se faz através de furos a profundidades muito superiores aos comuns furos que usualmente alguns particulares efectuam. Mesmo que uma água contaminada atingisse tamanha profundidade, a constituição dos solos, só por si filtrariam essas mesmas águas contaminadas, ficando os residuais infectos disseminados pelo solo sem que atinjam o subsolo, salvo se um grande esgoto de grande débito, pertença de uma indústria química (Coca-Cola em Palmela), ou de uma suinicultura de elevado porte (Montijo), o estivesse a fazer sempre na mesma zona 24/24H, caso que daria nas vistas e seguramente de imediato as autoridades actuariam em conformidade, (como já aconteceu, quer em Palmela, quer no Montijo, quer no Pinhal de Negreiros)

Assim a principal estação de armazenamento e tratamento de águas para consumo humano do Barreiro, foi uma das mais modernas do País à data da sua implementação, 100% automatizada.
Muito do trabalho realizado nos últimos 35 anos no concelho do Barreiro, foi excelente quanto ao desenvolvimento e modernização das redes de águas e esgotos, atendendo a que durante muitos e muitos anos antes do 25 de Abril de 1974, nem sequer existia uma rede projectada quer das águas potáveis, quer dos esgotos, pois os esgotos que serviam o concelho, eram os esgotos da CUF e as águas eram captadas sem quaisquer cuidados em furos duvidosos e muitas das fontes existentes no concelho eram aproveitadas, sem qualquer tratamento.
Garanto-lhe que Alfredo da Silva e Silva Paes, assim como algumas outras então ilustres famílias que alguns tão saudosamente lembram e vangloriam, não bebiam destas águas, mas sim águas de Vidago e outras engarrafadas, que eram devidamente armazenadas bem longe dos bolsos dos operários e demais população.
Esta, ou resistia, ou morria, daí o índice de natalidade ser na altura tão elevado, directamente proporcional ao da mortalidade infantil.

Obras foram feitas e muito importantes no concelho do Barreiro e por todo o distrito de Setúbal, mas muitas delas, para garantir longevidade e bem estar às populações, passaram e passam longe da vista e logo, longe do "show off" mediático que políticos sem escrúpulos manipulam e usam, conscientes do que fazem, apenas lhes interessando o proveito próprio em detrimento dos demais. É o caso da actual rede de esgotos que, em breve e finalmente desaguará não no mar da palha, nem na bacia sul do Tejo, mas sim numa ETAR trazendo ao Barreiro o culminar da dignidade que o povo do Barreiro merece nesse campo, assim como da actual rede de águas, culminando com as estações elevatórias, que forçosamente obrigarão à substituição das velhas condutas, devido à maior pressão gerada por estas, aumentando o caudal por casa desde que os prédios tenham as suas próprias condutas principais e canalizações por fracção, em condições.

Para terminar, apenas vos digo isto: - Coloquem lado a lado 1 copo com água canalizada de Lisboa e 1 copo com água canalizada do Barreiro, vejam, cheirem e bebam, depois então, pronunciem-se.

Passem bem
(LL - U.C.L - Geografia)

Zé Ferradura disse...

Caro ultimo anónimo,

Excelente!

Cumpts
Zé Ferradura

Anónimo disse...

É frequente ouvir falar das perdas da água devido ao mau estado da rede de abastecimento.
Ora, se as tubagens estão em tão mau estado que permitem fugas de água, também é possivel que, devido ao mesmo mau estado, entrem poluentes na rede de abastecimento doméstico entre o local onde são feitos os testes e as torneiras das nossas casas. Ou não ?

Ana Camarra disse...

Pois eu tecnicamente não percebo nada do assunto.
O que sei: sei que Coina tinha o nome de aqua bona (água boa)dado perlos romanos, sei que cada vez que se escava para construir um prédio no Barreiro aparece água.
È claro que podia ser de má qualidade, é claro que passa por tubagens antes de sair na nossa torneira, mas de facto cheguei a estar em locais com agua intragavél (Lisboa, Setubal, todo o Algarve de uma forma geral), comparando com a nossa.
Localides existem que até a vulgar bica sabe mal devido á qualidade de água, cá não acontece.

beijos

Anónimo disse...

Em relação à longa exposição do anónimo não vou comentar, penso que os dados à partida estarão correctos, no entanto se ler mais atentamente o meu comentário vai ver que eu só me refiro à agua no percurso que ela corre entre as estações de tratamento e o consumidor, na maior parte dos casos é aqui que a agua se degrada, só existe um comentário do anónimo que eu não concordo, é a relação que ele faz entre a água do Barreiro e a água de Lisboa porque depende de que zona é que estamos a falar, quer no caso de Lisboa quer no caso do Barreiro, todos os Municípios elogiam a sua água como sendo a melhor do pais, como já aqui disse trabalho num centro de hemodiálise, e se recebermos doentes do Seixal afirmam que têm a melhor água do pais, se for de Almada idem idem aspas aspas, da Moita de Palmela de Setúbal do Montijo de Évora a mesma coisa, reafirmo o problema maior da água é no percurso que faz do depósito até nossa casa, se acham que a água é assim tão boa porque é que cada português consome em média 1,2 litros de água engarrafada por dia? embora seja um erro porque a água engarrafada também tem os seus quês.

Anónimo disse...

E a taxa de disponibilidade?

Agora que a facturação é mensal, o montante da mesma vai ser dividido por dois ou vamos pagar o dobro( o que se pagava por cada dois meses passará a ser pago por cada mês de consumo)?

Anónimo disse...

Informo o Sr. Militão que o estudo a que me referi foi efectuado pela Universidade Clássica de Lisboa, departamento de Geografia em 2005.
Há data, têm-se efectuado, também estudos e análises às águas por outras entidades, sejam elas estatais, sejam elas académicas, apenas com o intuito de, no caso das estatais, manter as respectivas autarquias devidamente informadas, no caso das académicas, apenas e consoante o objectivo do estudo, que no caso de análise comparativa face ao desenvolvimento e expansão urbana na zona, versus ambiente, quais as implicações, daí resultantes, para o impacto ambiental, quer do ponto de vista antro, quer do ponto de vista geo.

Claro que no caso de roturas, existem a quando da reparação destas, inserções de sedimentação envolvente, sendo esta na maior parte dos casos, constituída essencialmente por sílica e silicatos, de dimensões variáveis, sendo que os de menor dimensão são os que em maior quantidade se inserem e circulam nas respectivas tubagens, onde mais de 70% fica depositado em desníveis ou curvaturas onde sedimentam, outros haverá, cerca de 30%, que chegam ás condutas principais das habitações, de onde apenas 10% ascendem a um terceiro andar diminuindo a partir daí com a altura dos prédios, salvo estes tenham bombas hidráulicas próprias, caso dos edifícios com mais de 10 andares, estando estes contudo, protegidos por filtros próprios, ainda que esses 10% de sedimentos de sílica atinjam as canalizações têm ainda de que passar pelos contadores de água, os quais também possuem filtros, sendo que apenas os silicatos, mais finos e pequenos, passam, inferiores a 5 ou 6 mícron, ainda assim as torneiras nas fracções, têm nas suas bocas de escoamento, mais filtros em rede metálica, que servem para uma melhor oxigenação da água, tal como para homogeneizar a sua pressão de débito em uso (evitar salpicos), o que usualmente se designa por efeito atomizador.
Ainda que ao copo do consumidor cheguem algumas partículas de sílica, estas terão uma dimensão inferior a 0,5 mícron, ou seja, não são visíveis a olho nu e, seguramente serão as partículas de sílica mais “higienizadas” que alguma vez existiram, sendo inclusive, até úteis na digestão.
Caro senhor, as águas, são constituídas, ou melhor me expressando, têm na sua constituição mineralógica, componentes que lhes foram conferidos pelos solos que atravessaram, sendo que poderá existir na mesma plataforma geodésica, ao nível dos subsolos, diferentes lençóis freáticos ou mesmo lagos subterrâneos, cujas componentes mineralógicas diferem dependendo essencialmente da jusante de onde provêem. Sendo um solo xistoso, a água terá propriedades típicas desse solo, inclusive até o seu Ph será bem diferente. Se for um solo granítico, outras serão as propriedades dessa água e por aí adiante.
Mas isto apenas para lhe dizer, que é natural, as águas de um dado distrito e nos seus diferentes concelhos, tenham de facto diferenças, sem contudo colocar em causa a qualidade das mesmas (refiro-me claro está, a águas de captação para consumo humano e animal em geral).
São as autarquias que, consoante indicações técnicas de entidades responsáveis, como por exemplo os delegados de saúde, mas não só, que a alteram, com os seus processos de tratamento e desinfecção preventiva, repito, PREVENTIVA, que por vezes acredito (esta é a minha opinião apenas), serem os valores médios indicados, excessivos, quando a qualidade das águas captadas, não apresentam índices de contaminação.
Contudo, também estou em total desacordo, com a utilização de cloretos, no tratamento das águas de consumo urbano, sendo que hoje existem outros métodos bem mais eficazes, como os filtros processadores hidrocinéticos e consequente fotoincidência de UV's, que assim eliminam em definitivo, quaisquer eventuais micro organismos, que na maior parte dos casos, são originados, pelos utensílios usados no tratamento das águas em depósito, após captação, como micro algas, que mais não são do que, impurezas transportadas pelo ar (nas aberturas e fecho de portas de acesso ao ou aos depósitos) e pelas pessoas que expelem dióxido de carbono na sua respiração, ainda que com protecção, para além de transpirarem, etc.

Isto não é uma questão “clubista” e muito menos política, mas sim científica.

Quanto às águas engarrafadas, não me pronúncio, apenas digo que algumas fazem mais mal que bem, em especial as com sabores.

Cumprimentos a todos

(LL - U.C.L - Geografia)

Zé Ferradura disse...

Caro ultimo anónimo,

Parece-me, claramente, que aqui foi dada uma aula de uma unidade curricular do ensino superior.

Agradeço o precioso contributo.

Melhores cumprimentos,
Zé Ferradura

Anónimo disse...

Gostei muito da parte técnica da suas mensagens e muito pouco da outra…a não “clubista”. Embora eu seja um acérrimo defensor do consumo de “produtos D’el Cano” de quando em vez sacio-me com produtos engarrafados pelo que vou deixar de beber Vidago para não me chamarem fascista. É que nós também somos o que bebemos…

E, sinceramente, não acho que não tenha havido “show-off” político em torno da questão da ETAR. Basta ver as declarações dos edis do Barreiro e Moita para verificar isso. E, creio que em 2006, até houve uma festa em Alburrica para declarar a abertura da época balnear nessa praia que, por acaso, há muitos anos, está interdita a banhos…

Por outro lado, parece poder inferir-se que, a qualidade intrínseca do recuso hídrico pode variar em função do local da sua captação o que me leva a questionar se a diferença entre um copcom água de Lisboa e um do Barreiro não poderá ter essa explicação.
Infiro bem ou não?

~Talvez na nova ponte TTT até se possa instalar uma tubagem ( com algumas torneiras no caminho para que os utentes da faixa reservada aos ciclistas e peões possam dessedentar-se durante os seus movimentos pendulares ) para que os lisboetas possam também disfrutar de água de qualidade produzida no Barreiro~

A questão que coloquei acerca da taxa de disponibilidade prende-se com o facto de, na publicação “Gota a Gota” da CMB, se dar grande destaque à imputação ao Governo de uma taxa “irrisória” e nenhuma informação acerca dessa taxa.

E, taxa mole em carteira dura, tanto dá até que fura!

Anónimo disse...

Senhor anónimo (LL - U.C.L - Geografia)

E então o que me tem a dizer a isto?

http://www.uc.pt/fctuc/noticias/n20080601/print

Anónimo disse...

Senhor Militão e outros anónimos.
Desculpem-me mas nem sempre tenho disponibilidade para andar pelos blogues, visito alguns aqui do Barreiro, pois como habito na cidade, interesso-me pelo meio envolvente, ao nível político, social e ambiental.
A doutora Maria Cármen Alpoim é a pessoa que conduziu este trabalho, para a FCTUC e, o que ela afirma tem toda a razão de ser, agora passemos a outros interesses:

1º Parece-me que a resposta que o satisfaria, seria a de que a CMB (actual executivo) seria a culpada de uma alegada falta de qualidade na água de consumo urbano.
Resposta: - Não é e, a água não tem falta de qualidade.

2º Aconselho-o a ler com atenção a notícia, nos Links "Público"; "Notícias da Manhã"; "24 Horas" e "Diário de Notícias", irá verificar que, o texto vai exactamente de encontro às minhas explicações, aqui dadas nos meus 2 extensos últimos comentários. Tirando o 24 Horas que a meu ver, empolga algo que claramente não entende, usando o típico alarmismo mediático, que usualmente aumenta as vendas, mas que depois de espremido, nem sequer existe sumo.

3º A doutora Maria Cármen Alpoim, filha do famoso professor Alpoím dos compêndios de geologia do secundário, apenas se referiu aos perigos de uma eventual contaminação freática, a níveis de subsolo mais elevados, pelo crómio hexavalente (CrVI), em zonas de forte desenvolvimento industrial metalomecânico e, por arsénico, como resultado do uso de pesticidas em zonas de forte predominância rural (explorações agrícolas intensivas).

4º Repare em como há o cuidado, salvo no 24 Horas, em existir a referência a furos privados, os quais como eu já explanei anteriormente, são efectuados para captações mais superficiais, resultando daí um real perigo, destas contaminações serem uma realidade, ainda que eu saiba, indústrias metalomecânicas pesadas aqui no Barreiro, desconheço que existam presentemente. Ainda todas as indústrias químicas, têxteis e mesmo alimentares que na CUF, na Fisipe e na Quimigal se efectuavam, tinham um já avançado sistema de drenagem para a bacia sul do rio Tejo, não contaminando quaisquer lençóis freáticos, devido à elevada diluição em águas salinas e, consequente poluição da foz do Tejo, apenas afectando faunas e floras marítimas, que eu saiba, durante muito tempo, interditas ao consumo humano, como os bivalves, os quais são, ainda hoje, puro veneno, para quem os consuma.

5º Eu não defendo o que muitos dos que por aqui vêm como anónimos ou não, apregoar a crítica pela crítica, fácil e gratuita, as coisas são mais complicadas e, exigem um pouco mais de reflexão e conhecimento.
A acusação fácil, sempre foi e é um método muito ortodoxo e, pouco fiável em questões de verdade.

Mas se tiverem dúvidas, peguem num copo de água retirado das vossas torneiras, aqui no Barreiro, coloquem o líquido numa embalagem hermética e esterilizada, dirijam-se ou ao IRAR, ou mais simples, a um laboratório de análises e, solicitem uma análise toxicológica à água, afinal só custará 10,50€, segundo o 24 Horas, creio que é baixo valor para que, os seus infundados receios, fiquem de uma vez por todas resolvidos.

Exmo. Sr. Zé Ferradura, desculpe-me ter entrado assim pelo seu blogue dentro, com esta atitude académica, mas disto percebo um pouco e, custa-me ler certas afirmações que, não estando correctas, procuram apenas o descrédito das instituições, apenas pelo simples facto destas não serem da mesma cor política, dos perpetuadores, arvorados de uma forma simplicista, em arautos da desgraça, onde o fundamento científico é nulo e, distorcido, apenas para servir interesses pessoais seus, ou de pequenos colectivos, em detrimento dos factos e fundamentos científicos.

Ainda informo, só para que fique claro e esclarecido, que não comungo dos ideais muitas vezes expressos por anónimos, mas não só, que vão comentando neste seu blogue, que contudo, acho ser um blogue útil e, que de alguma forma, procura consenso, independentemente de ser claro e declaradamente, de ideologia socialista, consegue a honestidade que em outros blogues declaradamente da mesma ideologia, não encontro.

Esta é apenas a humilde opinião, de um académico, com um sentido social e humano muito ligado à esquerda, do ponto de vista ideológico e, de todo, não concordante com o actual partido socialista, sem que com isso, invalide a minha convicção marcadamente socialista.

(LL - U.C.L - Geografia)

Zé Ferradura disse...

Caro ultimo anónimo,

Em primeiro endereço-lhe os parabens pela honestidade que aparenta pelo forma como aqui comenta.

Quanto à forma como entrou aqui no blog.Serão sempre bem vindos(as) comentadores(as) que aqui indagam pela verdade e fundamentação dos assuntos, que aqui explanam e criam debate com respeito pelos demais, independentmente das suas ideologias políticas.

Sendo o caro comentador de esquerda, tal como o Zé Ferradura, e não concordando também com a actual política socialista, não deixa o Fábrica do Sal de publicar comentários com os quais por vezes não concorda desde que se dignem pelo respeito aos outros.

Assim, reonhecendo o comentador que aqui se procura o consenso e honestidade, parece-me de todo que humildemente lhe temos de agradecer as suas palavras que nos motivam a continuar.

Volte sempre

Cordialmente
Zé Ferradura