sábado, 21 de março de 2009

Como é possível!?

Um Estado de Direito como é Portugal, não pode aceitar que tenhamos este tipo de postura, em que alguns colocam em causa as Manifestações. É contrário aos direitos liberdades e garantias de um povo, onde a liberdade conquistada jamais poderá ser posta em causa!

Sejamos da côr política que seja, nunca podemos aceitar que uma manifestação seja colocada em causa apenas porque alguns discordem da mesma! Todos temos o direito a manifestarmo-nos, se assim o entendermos, respeitando para tal as regras instituidas!

6 comentários:

Ana Camarra disse...



Isso é um anuncio!?

Este meu hábito de não ver tv....

beijo

Zé Ferradura disse...

Olá Ana,

Infelizmente era um anúncio que por ter sido denunciado pela CGTP,PCP,BE,PSD,CDS foi retirado, tanto da TV como da rádio.

Onde já chegámos, é lamentável!

Bj
Zé Ferradura

LuisPVLopes disse...

Infelizmente os culpados somos todos nós!... A verdadeira democracia, plena de liberdade, fraternidade, segurança social, dignidade para quem trabalha, educação e saúde acessível ou mesmo gratuita, reformas que espelhem a dignidade de quem deu uma vida a este Portugal, só se concretizará se de 4 em 4 anos, formos cidadãos conscientes e exigentes, para então sim, voltarmos a sentir orgulho deste País, dos seus produtos típicos, voltarmos a sentir, que somos capazes de fazer tão bem ou mesmo melhor que os demais europeus, que se abram os campos, que se desenvolvam as pescas ainda que em aquacultura, que se aproveitem os recursos naturais, vento, sol e mar, que se desenvolvam as linhas ferroviárias em vez de mais auto vias, a todos os cantos deste pequeno país, fazendo a logística compensar de verdade, desenvolvendo com seriedade as regiões do interior, combatendo assim em definitivo a interioridade, desenvolvendo-se assim e “per si”, as indústrias e respectivos serviços, que se apoiem as iniciativas séria e honestamente, de jovens com projectos que, são mais do que muitos, mas até agora esquecidos ou abandonados, pelo não apoio dos governos que temos tido.
Eu acredito que SIM É POSSÍVEL!... Mas para isso ser um dia uma realidade, temos de que combater este tipo de comportamentos e, outras tantas coisas, que o caro Zé Ferradura, sabe muito bem ao que me refiro.

O seu post tem a minha total concordância.

Ouss

Anónimo disse...

É um anúncio ”politicamente incorrecto”, e depois?

Se, ao menos, lá aparecesse o Profeta Maomé…

Zé Ferradura disse...

Caro ultimo anónimo.

Esse comentário não qualquer valor acrescentado para o debate, mas acha que é interessante cá está publicado!

Cumpts
Zé Ferradura

Anónimo disse...

PARECER CONJUNTO DOS PROVEDORES DO TELESPECTADOR E DO OUVINTE DA RTP


Os provedores do Telespectador e do Ouvinte da Rádio e Televisão de Portugal, confrontados com a promoção da Antena 1, neste momento em difusão na RTP, particularmente com um spot que alude a efeitos de uma manifestação no trânsito, consideram seu dever tomar a seguinte posição:


1. O conteúdo desse spot veicula uma mensagem de tom antidemocrático, violadora de um direito constitucional;

2. Dado o teor publicitário da campanha, os provedores olham com a maior reserva para a respectiva interpretação por um jornalista profissional;

3. Em diferentes intervenções internas e externas, os dois provedores têm-se manifestado favoráveis ao aproveitamento das sinergias promocionais resultantes da fusão da RDP e da RTP;

4. Da aludida promoção publicitária, contudo, os provedores não têm dúvidas de que resultam feridos princípios e direitos que devem ser superiormente respeitados, em especial por operadores com o estatuto de serviço público.


Nestes termos, os provedores do Telespectador e do Ouvinte são de parecer de que o spot publicitário em causa deve ser imediatamente retirado.


O Provedor do Ouvinte
Adelino Gomes


O Provedor do Telespectador
José Manuel Paquete de Oliveira


http://ww1.rtp.pt/wportal/grupo/provedor_ouvinte/pareceres.php


Por favor atente na parte assinalada a Bold.

Eu concordaria com ela se realmente a mensagem veiculada limitasse ou impedisse, de facto, o exercício do direito à manifestação.

Ora, que eu saiba ( e admito sempre não saber ) não há anúncio publicitário com “força legal” bastante ao ponto de impedir o exercício de qualquer direito.

Mas, tratando-se dum operador público e duma jornalista profissional…

Desculpem-me a comparação, porventura, descabida:

As queixas dos utentes da Soflusa durante as últimas greves puseram em causa o direito à greve dos trabalhadores?

E muita gente se queixou do modelo de greve escolhido, não foi?

É claro que se queixaram em nome individual ( por serem impedidos de cumprir algumas das suas obrigações contratuais para com os respectivos patrões – como chegar a horas ao local de trabalho - como o automobilista do anúncio retido no “engarrafamento” provocado pela manifestação) e não como operadores de serviço público( neste caso o operador de serviço público era a empresa em greve…)

O problema é que, no anúncio, a queixa é induzida pela própria locutora e não pelo eventual prejudicado pela manifestação o que me leva a concordar com esse aspecto do parecer conjunto.

Em resumo, acho que o mesmo parecer deveria ter melhor fundamentação para que o público não fosse tentado a confundir Provedoria com Censura.