sábado, 28 de junho de 2008

Ponte para o Barreiro pode estar em causa!


O facto do TGV poder estar em dúvida por "nuestros hermanos" priveligiarem as ligações ferroviárias entre Espanha e França, está a deixar para segundo plano a ligação Badajoz-Madrid, o que colocaria em causa também a ponte Barreiro-Chelas!

O Governo espanhol pretende adiar a ligação do TGV Espanha-Portugal, o que a ser assim não teremos a ligação até 2013 como previsto!

O Governo Espanhol disse recentemente, no parlamento, que até ao final da sua legislatura(2012) apenas se comprometia com as ligações ferroviárias a França.

14 comentários:

José Gil disse...

Realmente este adiamento pode por em causa a alta velocidade em Portugal.

O que também estará em causa são as parcerias estratégicas e estrategicamente a Espanha tem todo o interesse em melhorar a sua ligação a França, possibilitando aumentar consideravelmente o seu mercado.

Mas a ver vamos, como diz o cego.

Cordiais saudações.

Anónimo disse...

O culpado da TTT não se realizar é culpa do Presidente da Camara!!! O "PS" como sempre cumpriu a sua palavra!!! O Carlos Humberto é um "malandro" não cedeu os terrenos!!!
Agora digam que a culpa é do governo francês!!!

Ana Camarra disse...

Zé Ferradura

Pois eu agora também já estou com um pouco de receio que a ponte na chegue cá.
Tenho muita esperança que sim e estou convencida que a concretizar-se será sem dúvida uma mais valia para o Barreiro.
Mas depois das decisões alvitradas do Ministro Mário Lino sobre “Alcochete jamais” para depois recuar, já não sei muito bem em que acreditar.
Por outro lado o TGV é coisa para a qual não consigo arranjar grande utilidade.
Uma rede suburbana de transportes com boa cobertura, horários eficazes, passes a preços razoáveis, que fizesse a ligação efectiva e prática entre toda a zona Metropolitana de Lisboa (a exemplo de Paris e Londres) isso sim era outra conversa.
Agora o TGV a mim faz-me tanta falta como o estádios construídos para o Euro 2004.

Cumprimentos,

Ana

Zé Ferradura disse...

Caro anónimo de 1 de Julho de 2008 8:13,

Tenha calma, não se precipite! Ninguém está a acusar o Presidente da CMB ou quem quer que seja!

O post em referência apenas pretende que as mentes anestisiadas se questionem sobre esta questão, nada mais!

Não podemos gritar vitória antes do tempo, mais nada!

Sempre disse que o facto de alguns dos defensores Beato-Montijo também poderiam influenciar...ou será que não?

Mas vamos aguardar o que dirá o Governo,e obviamente seria interessante que o Presidente da CMB também se pronunciasse, ou não interessa agora?

Cumprimentos
Zé Ferradura

Ana Camarra disse...

Ó Zè

Que susceptível!
Também não falei em todos!
E tenho que mudar a lista daquilo que visito e ainda não tive pachorra.
Venha ao estamine que tenho muito gosto.

Já lá uma beijoca

Anónimo disse...

Ana Camarra

Então quer dizer que quer ficar isolada neste cantinho à beira mar plantado.

O que é que o TGV tem a ver com "uma rede suburbana de transportes com boa cobertura, horários eficazes, passes a preços razoáveis, que fizesse a ligação efectiva e prática entre toda a zona Metropolitana de Lisboa"

São coisas distintas, cara amiga.

No fundo atendendo aos seus argumentos, quer dizer que não se importa de "estar orgulhosamente só".

Como acha que pode tirar partido em termos económicos e de desenvolvimento do porto de Sines e do facto de se tratar dos poucos portos de águas profundas da Península?

Pretende transportar as mercadorias em camião?

Ou pretende tornar este país num país de campos de golfe, apartamentos e hotéis?

Pois é! Pensamos sempre pequenino!

Não há meio de nos livrarmos dessa mania salazarenga.

Anónimo disse...

Amigos
Sobre esta questão, a minha posição é bem simples, clara e sem qualquer sufisma partidário.
Quero a ponte no Barreiro, tal como quero qualquer outra infraestrutura que evite que o Barreiro continue a derrapagem no sentido de deixar de ser cidade e passar a ser aldeia.
Acham exagero?
Então coloquem uns oculos devidamente graduados e dêem um passeio pelo Barreiro. Vejam as lojas entaipadas ou simplesmente desocupadas, vejam os prédios a cair de velhos, sem restauro e sem gente a morar, vejam a "baixa" do Barreiro a partir das 19 horas. E digam-me lá, se não houver uma "injecção" tipo ponte ou qualquer outra do género, se nos falta muito para sermos considerados habitantes de aldeia.
Por isso, meus amigos, a ponte é já, e mais nada.
Mas têm razão os que temem a reviravolta dos "jamais". Com estas pessoas no poder de decisão, nunca se sabe.

Anónimo disse...

Caro anónimo de 2 de Julho de 2008 9:57

O que é que o TGV tem a ver com o porto de Sines?
Acaso vão as mercadorias ser transportadas no TGV?
Já agora, tem conhecimento do problema do porto de Sines?
Parece que não.

No entanto uma boa rede de suburbanos retiraria mais carros de Lisboa, menos gastos e melhor qualidade de vida a todos, quer aos do movimento pendular diário, margem sul/Lisboa, quer aos fixos.

Também não estamos sozinhos neste cantinho de orla marítima, nem sequer necessita de parar quando passa em qualquer ponto fronteiriço, pode apanhar um avião e está a 1:30 h de Madrid e, de tantas outras capitais, variando apenas o tempo de viagem, inclusive com um passaporte actualizado e um visto reconhecido, pode sair da Europa dos 27, ou seja o senhor é livre, Portugal não está fechado, logo é descabida a sua argumentação, desculpe a minha frontalidade, mas é assim.

Se quer desenvolver economicamente este País, não é começando a construir pelo telhado, mas sim pelas infra-estruturas base e consolidá-las numa lógica de crescimento e cedência estatal, não protegendo lobbies nem criando privatizações selvagens, como é o caso da EDP, da PT das Águas de Portugal, autênticos monopólios centralizadores, com conivências estatais para inviabilizar outras eventuais empresas, externas, que queiram em Portugal concorrer contra estas.

Nunca se desenvolveu nem se apostou no caminho de ferro comum, não falo de TGV's, mas sim de linhas que unissem todos os pólos industriais de Portugal, viabilizando assim uma melhoria bem acentuada nos valores dos transportes de mercadorias, quantos camiões de 24 Tons cabem numa composição ferroviária com um motor apenas?
Quanto se pouparia em portagens?
Em gasóleo?
Em mão-de-obra?
Em transbordos?
Em tempo?
Muito, mas mesmo muito dinheiro, poupariam as empresas, com inevitáveis correspondências no preço final.
Quem ficaria prejudicado?
O GOVERNO sim, eram menos carros a circular e:
Muito menos portagens (60% para o estado com reposições ás empresas que exploram as mesmas)
Muito menos gasóleo (60% para o estado)
Menos vendas de carros, logo menos IA (30%) com dupla tributação do IVA (20%.
Menos eventuais autuações (100%).
Menos Impostos de circulação de veículos (100%)

Segundo o caro senhor, pensamos pequenino, mas olhe não, olhe que não, o que os nossos governos têm pensado é, fomentar a soberania dos lobbies monopolistas Portugueses, com a garantia de emprego milionário nesses grupos a quando da sua retirada do elenco governativo, nem que para isso o país bata no fundo.

Caro Zé Ferradura, deixe só dar-lhe os meus parabéns pelo seu magnifico post no blogue do Sr. José Gil, o Zé surpreendeu-me pela positiva, só espero que a sua clarividência demonstrada se repercuta noutras situações, em especial referentes ao Barreiro.

Desculpe ter-me esticado.

Ana Camarra disse...

ò Senhor Anónimo

Peço-lhe o favor de não me insultar, chame-me outras coisas mas salazarenta, não!

Quanto ao resto não anseio por esse país de campos de golf e concordo consigo a infraestrutura do Porto de Sines não serve para muito, nem sequer para desenvolver o país e a região, por falta de infrestruturas.
Tenho sempre a estranha sensação que passamos a vida a investir no sitio errado.
Posso estar enganada, porque eu engano-me e tenho amiude muitas dúvidas.

Ana

Zé Ferradura disse...

Caro anónimo de 2 de Julho de 2008 15:25,

Agradeço e retribuo-lhe também em relação ao belíssimo comentário que aqui nos ptrocinou.

Caro Vitor Faria, concordo com o seu comentário com um senão, devemos modernizar e desenvolver-nos sustentadamente, estaremos nessa condição ?

Cumpts
Zé Ferradura

Ana Camarra, de todo que não estou consigo amuado e com a beijoca até me sinto outro.

Retribuo a beijoca
Zè Ferradura

Caro anónimo de 2 de Julho de 2008 9:57,

Vá lá respeite a senhora!

Cumpts
Zé Ferradura

Ana Camarra disse...

Zé Ferradura

Obrigadinho pela solidariedade.

Vitor Faria

Acho que tem uma certa razão, algo tem de ser feito, já aqui se falou no assunto, acho que o que se está a fazer no Centro do Barreiro com o novo Mercado poderá ser positivo no futuro para todos, comerciantes e moradores.
Pelo menos é isso que espero.
A ponte pode ser um bom empurrão para tudo o resto, a ligação Barreiro Seixal então é uma coisa que por todos os barreirenses anseiam, já a tivemos, foi abaixo, mas não faz sentido estarmos tão distantes.
Todas as mudanças são acompanhadas de convulsões, veremos o que virá.
O TGV é que sinceramente...

Saudações a todos, até aos anónimos,

Anónimo disse...

Quando o Marquês de Pombal projectou a baixa pós-terremoto, todos lhe chamaram louco pela largura das ruas, tendo em conta que o que circulava então eram coches!

Vejam agora!

Acho que temos sempre a mania de pensar pequenino.

DEve ter a ver com 48 anos de ditadura retrógada, com aquela economia do tostão. Pobres mas honrados!

Querem um exemplo desta falta de visão? O metropolitano de Lisboa que foi feito nos anos 60 com estações para duas carruagens e sem interface algum com os outros meios de tranporte. Para além disso não era uma "rede" de metropolitano como noutra qualquer grande cidade. Era uma linha com u bifurcação na "Rotunda". Lembram-se?

É esta a nossa visão! Pequeninos, miudinhos, muito miudinhos, com um enorme medo da mudança.

Já Camões viu esta nossa peculiar característica com a célebre figura dos "velhos do Restelo". Nós por cá temos os "velhos de Alburrica".

Povo este que não se governa nem se deixa governar. O general romano lá sabia do que falava!

Fiquem bem!

Zé Ferradura disse...

Caro anónimo,

Compreende-se a sua visão, mas não lhe parece que já devemos que chegue?

Sabe que a nossa divida externa já representa um ano da nossa produção?

Sabe que temos, oficialmente, 2 milhões de pobres?

Ficamos por aqui
Cumprimentos
Zé Ferradura

AV disse...

Não à ponte Barreiro-Chelas !

http://alhosvedrosaopoder.blogspot.com/2008/07/no-ponte-barreiro-chelas.html

AVP