quarta-feira, 2 de julho de 2008

Estamos de acordo com estes mega investimentos ou substitui-los por programas sociais?

Os mega investimentos previstos para o nosso país são uma monstruosidade, falamos em cerca de 40 mil milhões de euros, e fazem com que os mesmos sejam "pagos", em grande parte, por todos nós Portugueses.

Os conhecidos problemas sociais que o país atravessa não serão de resolução prioritária para os Portugueses? Devemos continuar a ter cada vez mais pobres, são cerca de 2 milhões de pobres em Portugal:

Listas de espera nos hospitais, falta de médicos de família, falta de escolas, falta de hospitais, falta de centros médicos, falta de mais e melhor educação, a pobreza e a exclusão social, entre outros mais.

Obs. Link no título deste post

28 comentários:

Ana Camarra disse...

Zé Ferradura

Pois, mais umas coisas onde tenho grandes dúvidas.
Só relembrar que antes de ser aceite a candidatura de Portugal para a Expo98, foi recusado pelo Japão a organização do mesmo evento porque, segundo o governo niponico-O país não estava em condições de tal investimento.
Mas pronto, parece que andamos a remodelar louças e sanitários de WC de última geração e não trocamos a canalização já obsoleta.

Ò Zé está amuado comigo?
Já pedi desculpa

Cumprimentos

Anónimo disse...

Não podemos em consciência estar de acordo com alguns dos mega investimentos, existem problemas bem mais graves e sérios que necessitam de resolução, no seu texto expressou alguns, talvez dos mais importantes.

Estamos a construír a casa a começar pelo telhado.

Estes governos não têm sabido, ou não têm querido, pegar o "boi pelos cornos", passo a expressão, é que está muito dinheirinho envolvido e os lobbies que sempre domesticaram os nossos governantes, já salivam pelos abastados lucros e derrapagens, como convém, em detrimento de Portugal e dos Portugueses.

Zé Ferradura disse...

Caríssima Ana,

Amuado consigo? Nem pensar.

Tenho ido ao seu "estaminé" assiduamente.

Desde já agradecemos o seu post e concordo com a sua ironia em relação ao WC.

Estimados cumprimentos
Zé Ferradura

Ana Camarra disse...

Ainda bem!

Zé Ferradura disse...

Caro anónimo de 2 de Julho de 2008 15:31,

Não posso deixar de concordar consigo que o estado da nação se deve às alternantes governações que temos tido.

Os lobbies que se criam de interesses acima do patriotismo são deveras maliciosos para o comum cidadão!

Devemos e temos de pensar no desenvolvimento, na modernidade sustentável de um país mas teremos condições para isso? Não me parece!

Cumprimentos
Zé Ferradura

Cumprimentos
Zè Ferradura

Ana Camarra disse...

Zé Ferradura

Já lá está linkado no meu estaminé.

beijoca

Anónimo disse...

1ª Questão: Diz muito bem Sr. Zé: "investimentos" e não despesas!

2ª Questão: Quem acha, Sr. Zé, que deverá pagar os "nossos" investimentos? Os espanhóis?

3ª Questão: Até pode ser que não seja oportuno o investimento. Mas já alguém rebateu com um estudo custo/benefício? É que não basta vir dizer que é muito dinheiro. É preciso avaliar o retorno para o país, ver o saldo e só depois contestar se este for negtiv.

O que nos remete para a 4ª e última questão: Há duas formas de ajudar aos mais necessitados (pobres): (1) DAR-LHES dinheiro que vem dos impostos que todos nós pagamos e que serão cada vez menos porque cada vez seremos mais pobres para os podermos pagar e além disso também seremos cada vez mais a precisar de ajuda; ou (2)investir procurando criar condições par se gerar riqueza que é o mesmo que dizer, postos trabalho, mais produção, mais exportação, mais capital para reinvestir e mais receitas do estado.

Acham mesmo que os países se desenvolvem com políticas miserabilistas e de subsídios.

Eu acho que não! Acho que nos devemos empenhar, trabalhar e procurar progredir, em vez de andarmos por aqui, feitso lamechas, cheios de pena de nós mesmos,sempre a culpar algo ou alguém dos nossos males e desgraças e à espera que alguém no livre dos apertos que não raras vezes fomos nós a provocar.

Já tivemos o "País de tanga" e vimos o resultado que isso deu; agora parece que temos o "País hipotecado". Veremos no que dá!

De facto, o populismo e a demagogia já não têm limites. É espantoso ouvir o discurso da Ferreira Leite. Comparem com o que ele disse e fez há uns anos. Porque estará agora tão preocupada com as questões sociais?

Podem crer que não é isso que a preocupa. A ele e a toda a elite que já se posiciona no aparelho do PSD. Adivinhem lá o que a preocupa?

Um rebuçado para quem adivinhar!

Muito do que disse pode não ser politicamente correcto mas, como cidadão, é o que penso! E podem pensar e dizer que eu sou PS.

Se acham, então que seja. Isso é o que menos me preocupa. Podem, crer.

Ana Camarra disse...

Eu sinceramente não vejo grandes diferenças entre o país de tanga e o país hipotecado.
è sempre de mal a pior.
Criar condições de vida ás pessoas, concordo em absoluto, mas parece que não é esse o entendimento dos sucessivos governos da nação.
investimento, sim senhor, resta saber em quê?
Continuo com a teoria do WC.

José Gil disse...

Clap clap clap. Na mouche... O anónimo disse tudo o que eu pensava sobre este assunto.

Zé não é com perguntas demagógicas que se resolve o assunto do apoio social. Se agora não nos modernizamos, quando vamos fazê-lo?
O TGV diminui a nossa dependência relativamente aos combustíveis fósseis, para além de ir gerar emprego. Pode argumentar que é em betão e afins e que os dinheiros vão para os grupos do costume. Mas qual a proposta em contrário? Quanto tempo aguentamos a subsidiar os necessitados?

As barragens são a custo zero para o estado, pois o investimento e inteiramente privado.

O TGV é comparticipado pela UE. Queremos ficar fora da rede de alta velocidade europeia?

Vamos voltar a dinamizar a economia com subsídios pagos pelos portugueses? Ou com obras estruturantes que atraem investimento para o país e criam postos de trabalho?

Se calhar estamos a fazer uma confusãozinha entre investimento e custo...

Expo98 e Euro2004 dois investimentos de grande monta... Sim senhor os senhores têm razão. Foram um custo ou geraram mais-valias? Em postos de trabalho e conhecimento do país lá fora, atraindo novos turistas que deixam o seu dinheirinho aqui?

Zé como mais do que uma vez já lhe disse não vá pelo facilitismo, pois daqui a uns anos estará a criticar a forma como saímos desta crise.

Se se optar pela via do subsidio lhe garanto que nem direito a wc vamos ter, pois até essa terá de ser penhorada.

Um abraço

Zé Ferradura disse...

Ora muito bem, então respondendo, com muito gosto, ao anónimo e ao caro Gil, comento o seguinte:

Relativamente ao país de "tanga" e ao país "hipotecado" de uma forma ou de outra todos os contribuites terão de pagar do seu bolso.

Não será descabido questionar, então porque será a preocupação do Governo em atribuir a grandes grupos empresariais estes mega negócios? Ah! Porque são rentáveis para as empresas, pois é...pois é!

Querem bons exemplos, olhem para a Dinamarca, Suécia, Holanda, Filândia...Estádios de Futebol, projectos megalómanos? Paises ricos e com melhores condições sociais que o nosso, dispensam comentários!

Muito aqui poderia ter argumentado!

Cumprimentos
Zé Ferradura

Zé Ferradura disse...

Apenas uma sugestão de leitura:

“Um Olhar Sobre a Pobreza”, Alfredo Bruto da Costa

Até logo
Zè Ferradura

Zé Ferradura disse...

Ana,

Não vou argumentar o seu comentário por estar de acordo com o mesmo, penso que tinha reparado, digo eu!

Cumpts
Zé Ferradura

Ana Camarra disse...

Zé Ferradura

Reparei, que eu ando um bocadinho cansada mas não estou distraída.
Conheço o texto do Bruto da Costa que refere, aliás tenho o privilégio de o conhecer pessoalmente, um homem especial.
Já agora ainda em relação á Expo não vou deixar argumentos, apenas uns factos:

-os paralelepípedos que estavam junto á antiga fábrica de explosivos-são de basalto, lindos, foram retirados para se construir toda infra-estrutura da Expo98, foram guardados em armazém e estava contemplado á partida a sua recolocação. Um Eng.º mais esperto da Parque Expo mudo-os para um armazém alugado para o efeito, montou uma firma em nome de um familiar e VENDEU-OS á Parque Expo que já era dona deles. Não contente quando acabou a Expo e se começaram a desmantelar certas coisas, os ditos foram retirados, armazenados e revendidos, pelo mesmo Eng.º. Ora aí está uma empresa que lucrou com o negócio, um homem sem dúvida emprendedor.

-os apartamentos construídos e equipados para acolher as delegações estrangeiras, estavam equipados com coisas que já se sabia que ninguém ia usar, tipo batedeiras, liquidificadoras, para não falar em TV, vídeo, máquinas da roupa e louça, etc. A parafrenália do electrodoméstico. Ficaram intactos, pudera o pessoal estava a trabalhar nos pavilhões e quando não estava de serviço via o resto da Expo. Tudo o que ficou incólume nas suas caixitas foi levado por chefias e revendido, tudo o resto foi repartido semi chefes, por fim o que não quiseram foi dado ao resto dos trabalhadores, àqueles que depois na sua maioria foram despedidos.

Se eu acho que Lisboa ficou valorizada com a Expo, acho sim senhor!
Se eu acho que aquela zona é bonita, acho sim senhor!
Se eu acho o Oceanário um espanto, pois sim, acho.
Se eu acho que valeu a pena a quantidade de dinheiro, nosso dinheiro, ali empregue do qual uma grande percentagem serviu para coisas parecidas com aquelas que relato…Pois acho que não?

Todos ouvimos mais histórias, todos nos lembramos doutras “cenas”.

Zé desculpe outra vez a extensão

beijoca

José Gil disse...

Meu caro amigo Zé. Mais uma vez não me disse como relança a economia.

Muito bem. Já percebi o seu ponto de vista. Agora por favor dê lá as suas sugestões.

Em qualquer país a saúde é um custo. O dinheiro despendido pelo estado em saúde não gera mais-valias financeiras. Para se pagar a saúde tem de haver outras fontes de rendimento, que libertem verba para financiar a saúde.

O Ensino já é um investimento. No entanto, o que é investido demora muitos anos a dar frutos, pelo que para se "dar" dinheiro ao ensino, outros investimentos têm de gerar mais-valias.

O Apoio Social é exclusivamente um custo, pelo que para haver tem de haver investimentos noutras áreas que gerem lucros.

Meu caro Zé. Os meus amigos têm propostas de investimentos que gerem lucros? Onde elas estão? É que primeiro convém analisar qual o beneficio real de cada investimento que falou. E depois sim criticar.

Vamos lá Zé diga lá o que propõe para relançar a economia, pois o que afirmou lá atrás são custos puros e se nós já não temos dinheiros, como aumentar a factura sem que esse dinheiro saia do nosso bolso?

É que o TGV, as Pontes, Barragens e aeroportos são infraestruturas que podem ser rentabilizadas e gerarem mais-valias para POrtugal. Vão criar emprego e modernização. Vão gerar lucro, pela via da receita e poupança pela via da despesa.

Não sei se sabe mas o aumento de 1 euro no combustivel, tem um impacto de 100.000 euros no orçamento geral do Estado.

Ana os exemplos que deu estão ligados a formação cívica das pessoas. Quando as pessoas roubam o que foi pago por todos ou engendram esquemas com o dinheiro do povo, isso é má formação e não culpa do investimento.

Meus caros Zé e Ana o caminho do facilitismo pode por em risco Portugal enquanto País.

Cumprimentos

Zé Ferradura disse...

Caro Gil,

Parece que tenho de lhe dar algumas aulas extras(não me interprete mal), ora vejamos de uma forma breve:

A forma mais clássica e tradicional de se medir o crescimento econômico de um país é medir o crescimento de seu Produto Interno Bruto (PIB).

O crescimento de um páis assenta na sua capacidade produtiva, com mais fábricas,mais empregos, mais geração de eneregia de forma sustentável, assim se consegue um aumento sustentável de um país.

A nossa produção está fragilizada e necessita de estimulos para aumentar a sua capacidade produtiva, e esses estimulos não se conseguem com baixos salários e desigualdades sociais.

Somos o país no espaço europeu com maiores desigualdades sociais(não sou eu que o digo) mas sim a OCDE.

Porque continuamos a ficar para trás no espaço europeu dos 27?

Um país pode ser muito rico e os seus habitantes muito pobres ou pode não ser tão rico e os seus habitantes desfrutarem de um padrão de vida superior ao de um país que tenha uma renda "per capita" maior. O que determina essa diferença é o perfil da distribuição da riqueza, ou seja, como a riqueza total que é produzida no país se distribui entre os habitantes.

A riqueza no nosso país está exageradamente mal distribuida, vejamos o exemplo dos bancos, Galp,EDP...

Para haver crescimento econômico deve-se ter, num primeiro momento, uma concentração de riquezas na mão de uma minoria socialmente privilegiada.Este é o pensamento de muito boa gente do nosso país que se apodera da riqueza que não distribui fomentando as diferenças entre pobres e ricos!

Ora,
Todos estes investimentos, mesmo de capital privado, serão através da banca e terão de ser ressarcidos. Quem os vai pagar? Os bancos criarão maior riqueza e a mesma será distribuida ou ficará, como sempre, ao alcance dos grupos minoritários cada vez mais ricos?

O crescimento econômico é fundamental para a redução da pobreza e em princípio não cria desigualdades.
O crescimento acompanhado de políticas sociais é melhor do que apenas crescimento.
Uma desigualdade inicial elevada prejudica a redução da pobreza no futuro.
A pobreza é ela própria uma barreira à sua própria diminuição.

Recordo: temos oficialmente 2 milhões de pobres, estima-se que seam mais!O facto de estarmos a hipotecar o país poderá ser catastrófico para gerações futuras!

Obs.caro Gil não pretendo manter este tipo de troca de comentários massador para os nossos leitores(na minha opinião) devemos ser mais suncintos, espero que compreenda!

Sugiro novamente, (não estou a fazer publicidade) a leitura do livro: “Um Olhar Sobre a Pobreza”, do estimado Alfredo Bruto da Costa, considero que seja um dos melhores retratos do nosso país!

Cumprimentos
Zé Ferradura

José Gil disse...

Meu caro Política social está o Governo a fazer. A saber: Subsidio de apoio à velhice; Rendimento de Inserção; Aumento do Vencimento Minino; Maior apoio às grávidas etc... No entanto na sua visão não chega. Sabe que todos os projectos Barreirenses que entraram no PARES este ano foram aprovados, num total de 65 milhões de Euros? Dinheiro esse que vem exclusivamente do Jogo. Dos casinos que tanto foram criticados.

É engraçado que para si o relatório da OCDE seja só essa parte, pois não comenta os elogios do mesmo relatório às medidas de contenção da despesa e à necessidade de se fazer ainda mais, que o relatório faz às medidas tomadas por este Governo. Não seria justo referir essa informação? Não. Acena-se só com o que é mau. O que está bem vai para a escuridão. Acha correcto? Acha leal?

Hoje fico-me por aqui. Para não me alongar mais.

Anónimo disse...

Ò Zé Ferradura:
Penso que não o conheço, penso que não tenho as mesmas ideias políticas mas não vou deixar de dar os parabens pelo seu forum.
Porque ao contrário de outros (tambem Zés) deixa as pessoas expressarem as suas opiniões, mesmo diferentes do autor do blog, e assim ér que é bonito!!!
Por isso mesmo veja só o número dos que opinam nesta página e os que opinam noutras "parecidas".
Parabens continue está no bom caminho.

Anónimo disse...

Ainda que não leiam o livro, oiçam a entrevista em:

mms://195.245.168.21/rtpfiles/audio/wavrss/at1/211416_27512-0805260931.wma

Anónimo disse...

Grande Gil!

Nada mais a dizer, concordo, "ipsis verbis".

Caro Zé. Leia ou releia os livros. O Sr. está um pouco confuso com estas coisas do rendimento e da riqueza. Ou então, tem uns livros só para si.

Um dia destes, quando tiver tempo, dou-lhe uma luzes sobre este e outros assuntos de economia nacional (e olhe que estou habilitado!)

Só mais uma coisa: cuidado quando fala Dinamarca, Suécia, Holanda, Filândia... ou outros que tais! Acha mesmo que atingiram as sociedades de bem estar a distribuir subsídios e facilidades?

Meu caro antes de poder gastar tem que ganhar. Eu bem sei que nos últimos tempos em Portugal há muito quem ache que há para aí uma árvore patacas que a malta abana e é ver o pilim a cair. Mas olhe que não há. Não há não!

A malte que não trabalhe e não produza riqueza que logo vai ver o que lhe acontece.

Ana:

A história do Eng. esperto é mais uma daquelas que se ouvem por todo o lado. Pode ser que seja, pelo manos parcialmente, verdade. Quiçá?

A ser acho que deve apresentar queixa. É um caso de polícia. Ou não?

Pequenos comentários à parte, perante a crise que se vive (porque se vive mesmo!) não será certamente a receita do PCP a solução.

Relembro:

"- O aumento geral dos salários.
- O aumento extraordinário das pensões de forma.
- A alteração dos critérios para a atribuição do subsídio de desemprego no sentido de reverter a restrição imposta pelo governo, que leva a que a maioria dos desempregados não tenham acesso ao respectivo subsídio.
- A aplicação de medidas com vista à diminuição dos preços dos combustíveis, designadamente com a criação de um imposto sobre os lucros especulativos das petrolíferas, e ao apoio a importantes sectores económicos especialmente penalizados por estes aumentos, tal como já anunciado no projecto de resolução do PCP sobre esta matéria.
- A garantia do congelamento dos preços dos títulos de transporte, para além dos passes sociais, através da concretização da utilização do gasóleo profissional anunciada pelo Governo e que tarda a concretizar-se.
- O estabelecimento de um preço máximo para 2008 num conjunto de bens essenciais básicos alimentares e de higiene.
- A contenção do aumento custo dos empréstimos actualmente existentes à habitação através da orientação accionista do Estado para a Caixa Geral de Depósitos no sentido de praticar um spread máximo de 0,5% nos empréstimos à habitação, com o consequente efeito de arrastamento no mercado, equacionando igualmente o eventual recurso a medidas de apoio ao nível do endividamento das famílias com mais baixos recursos."

Considero a última um "Must". Seria um retorno 33 anos atrás.

Uma pergunta muito, muito simples: QUEM PAGA ISTO? OS ESPANHÓIS? Acho que eles não vão nessa!!!

Abraço e contem sempre com o meu "veneno".

Zé Ferradura disse...

Viva Gil,

O Governo está a fazer política anti-social, compreendo que não concorde!

Quanto ao relatório da OCDE, o que afecta mais uma sociedade, não será a falta de emprego, a pobreza,a exclusão social. Bem, quanto ao restante, penso ter respondido no meu anterior comentário!

Cumpts
Zé Ferradura

Caro anónimo de 4 de Julho de 2008 8:44,

Aceito que não tenha as mesmas ideias políticas, assim se vive em democracia, agradeço o elogio, mas também lhe solicito que os comentários relativamente a outros espaços dos leitores não faça aqui e sim nos referidos blogs, compreenda.

Aqui tentamos dar espaço a todos valorizando o debate.

Obrigado e volte sempre
Zé Ferradura

Caro anónimo de 4 de Julho de 2008 16:07,

Obrigado pelo preciosíssimo contributo e volte sempre.

Cumpts
Zé Ferradura

Caro anónimo,

O facto de concordar com o estimado Gil, leva-me a considerar também como resposta ao meu caro "ipsis verbis" o que anteriomente escrevi e aproveitar para lhe sugerir a leitura do livro “Um Olhar Sobre a Pobreza”, do grande professor Alfredo Bruto da Costa ou aproveitar e ouvir a entrevista sugerida pelo anterior anónimo.

Aproveito também para lhe sugerir que leia o DN de hoje página 12, dado que é habilitado em economia pode sempre aprender algo e a sabedoria é uma melhoria contínua, pode estar habilitado em economia e o Zé Ferradura em Sociologia.

Cumpts
Zé Ferradura

José Gil disse...

Zé Ferradura sabe que uma das considerações do último relatório da OCDE afirma que somos o país com a lei laboral mais proteccionista. Sabe a consequência disso? Maior desemprego entre os jovens à procura do primeiro emprego e maior número de desempregados de longa duração.

As suas medidas de maior protecção estão a atirar os jovens para o desemprego ou a pô-los numa situação de precariedade e baixos salários. Leia os relatórios de uma ponta à outra. Não se fixe somente no que pode usar para dar sustentabilidade às suas ideologias.

Nós já deviamos ter passado por este processo, mas como diz um amigo meu, em Portugal não se conseguem fazer alterações na calma. Tem de ser de repente.

Um abraço e um bom fim-de-semana

Zé Ferradura disse...

Caro José Gil,

Parece estar a ser um pouco juiz em causa própria, senão repare que a rigidez da legislação laboral é um mito! Sbe porquê ? Porque a lei laboral portuguesa actual é muito generosa para o empregador em termos de precariedade do trabalho, uma vez que permite a prorrogação de contratos a prazo sucessivos até seis anos, com os reflexos que se conhecem em termos de emprego, acha que isto é rigidez?

Em Portugal, uma vez que, desde 2003, a contratação a termo é a única fonte de crescimento de emprego e os contratos por tempo indeterminado representam uma parte cada vez menor do emprego não podemos estar perante uma rigidez laboral!

Ora quando os parceiros sociais deveriam ser, cada vez mais, os actores principais na definição do equilíbrio entre flexibilidade e segurança contribuindo, desta forma, para a melhoria das regras do mercado de trabalho, não podemos aceitar que um acordo tripartido, no qual a UGT foi novamente actor principal que não representa a maioria dos trabalhadores em Portugal ser parte desse diálogo social fracturante.

É muito mais fácil despedir na prática do que decorre do normativo legal, tal como consta do actual código de trabalho meu caro.

Isto significa que são encontradas soluções de despedimentos que na prática acabam por conduzir a situações mais traumáticas para os trabalhadores e maiores custos para as empresas o que obviamente não interessa às empresas mas certamente o Josér Gil acha que os trabalhadores devem ser sim "descartáveis"!

Por acaso já ouviu alguma vez a a administração da Autoeuropa queixar-se da rigidez laboral?Claro que não, portanto as empresas para serem competitivas devem inovar, apostar na formação e não escudarem-se na rigidez laboral para obterem maiores rendimentos à custa dos trabalhadores!

Bem não me alongo mais, pois teria muito mais para dizer e não tena duvidas que sei bem do que falo.

Um abraço e bom fim de semana
Zé Ferradura

José Gil disse...

Não ponho em causa que saiba do que fala caro amigo. Está a dar a sua visão...

Meu caro responda-me a uma pergunta se uma empresa,para um volume de negócios de x precisa de 100 empregados, se esse volume cair digamos 50% precisa de quantos? dos mesmos 100? Óbvio que não precisa. Então o que fazer com os empregados a mais? Como não se podem despedir, pesam no orçamento da empresa.

O meu caro amigo é sociólogo, pois eu sou de recursos humanos e asseguro-lhe que o facto de termos a lei que temos obriga as empresas a contratar menos pessoas, obriga a que se utilizem os recibos verdes e os contratos a termo. Por outro lado, obriga também a que o vencimento seja menor, pois temos mais gente, para o mesmo montante de dinheiro. Esta é a minha visão e a minha especialidade. Diga-me como é que uma empresa pode enfrentar uma baixa da sua actividade, se não puder reduzir as pessoas que tem a seu encargo? E já agora sabe qual a percentagem que representam os recursos humanos nos custos de uma empresa?

Um bem haja e mais uma vez um bem fim-de-semana

Zé Ferradura disse...

Caro José Gil,

As empresas quando iniciam a sua actividade têm de ter em consciência o risco do negócio e as quebras de produção ou picos de produção estão ligadas entre si a trabalhadores e empresas, a legislação laboral Portuguesa tem previstas formas de ultrapassar estes problemas, a título de exemplo o despedimento colectivo!

Um abraço
Zé Ferradura

José Gil disse...

Zé sejamos realistas... Previsões nos dias de hoje? Riscos? Despedimentos colectivos, quando 70% do nosso tecido empresarial é constituido por empresas que vão dos 3 aos 100 trabalhadores? E desculpe que lhe diga, mas a diferença entre despedimento colectivo para um despedimento normal é nula. Só mais uma coisa. Veja a legislação laboral nos países nordicos e compare com a nossa.

Post Scriptum - Sabia que na Suécia um trabalhador só tem direito a subsidio de desemprego se fizer um desconto especial, que não está englobado nos descontos que faz? Se não o fizer e for despedido, fica sem subsidio de desemprego.

Zé Ferradura disse...

Caro Gil,

Quem não faz previsões e uma boa gestão de mão de obra não vence no mercado laboral

Não vou alimentar mais este assunto.

Um abraço
Zé Ferradura

Anónimo disse...

Então caro Ferradura? Não publicou o meu post?

Então? Não lhe convinha?

Ou publique o que mandei a, a partir de agora, acabou-se! Não participo mais!

É inaceitável que se crie um blog, aberto acomentáruios anónimos e depois se censure.

Zé Ferradura disse...

Caro ultimo anónimo,

Não foi publicado porque cá não chegou.

Envie novamente sff.

Garanto-lhe que não se trata se nos convinha ou não, repare que publicamos sem qualquer problema.

Não faça juizos de valor antecipadamente, agradecemos!

Cumpts
Zé Ferradura