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quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Atraso na Ponte (TTT) Barreiro-Chelas
Segundo noticia do Jornal de Negócios de hoje devido a atraso na avaliação de impacto ambiental não será lançado o concurso em Novembro do corrente ano!
" Isto para o lado do Barreiro tá enguiçado " - Lê-se na notícia.
Não acredite nisso, meu caro Zé Ferradura,deixe que eu termine cá umas coisas que actualmente tenho em mãos e explicarei tim por tim o que realmente se passa, num Post que publicarei no meu blog.
( Uma pista: Trata-se da discussão/decisão do Governo com a Câmara de Lisboa de qual sesá a cota - altura da Ponte - e, por consequência, decidir qual a localização da Estação do TGV, se na Estação Oriente, se nas Olaias. Este é que é o verdadeiro cerne da questão ).
Compreendo e conheço a questão dos diferendos sobre a altura da ponte e adiscussão envolvente que assenta no seguinte:
O sistema de vistas do PDM de Lisboa
As componentes ambientais urbanas consideradas no artigo 17º do Cap. I do PDM (1994) de Lisboa incluem o sistema de vistas Dessas são relevantes para o caso de estudo as seguintes inseridos no ARTIGO 23º (Sistema de Vistas)
a) Pontos Dominantes – são Sistemas de Vistas que se apoiam em sítios especialmente destacados pela fisiografia da Cidade, caracterizados pelas Vistas Panorâmicas mais amplas, abrangendo sectores especialmente importantes da paisagem urbana – (…), Castelo de São Jorge, Alto do Parque Eduardo VII, (…), cumeada de Monsanto, (…), cumeada de Chelas/Olivais. d) Frente Ribeirinha – é um Sistema de Vistas que se apoia nas encostas das colinas ribeirinhas, caracterizado por panorâmicas relacionadas com o Estuário do Tejo. Este sistema divide-se nos seguintes sectores:
Existe também uma regulamentação específica incidindo sobre os espaços públicos que estabelece no art. 22º do PDM a seguinte regra: (Espaços Públicos Ribeirinhos)
Não é permitida a obstrução de vistas entre os Espaços Públicos Ribeirinhos e o Rio.
Para a análise da qualidade visual do estuário do Tejo recorre-se aos conceitos estabelecidos no sistema de vistas do PDM e à sua georeferenciação em pontos ou linhas de vistas panorâmicas, como o festo do cimo do Parque Eduardo VII, em pontos patrimoniais de grande afluência da população como o Castelo de S. Jorge e em áreas de encosta com exposição privada (janelas e terraços) e pública (ruas, largos e miradouros) que serão apresentados na metodologia.
Do sistema de vistas do PDM é identificada uma vasta lista de pontos e áreas de valor cénico dos quais seleccionamos aqueles que se inserem na análise de vistas da área do estuário em estudo que designamos “plano de água de incidência de vistas”:
Assim, o sistema de vistas é constituído pelos pontos, linhas ou áreas que usufruem das vistas e pelo objecto observado, o plano de água de incidência de vistas. O valor deste binómio depende do valor autónomo de cada um dos elementos acrescido de um índice de frequência normalmente associado a monumentos.
Eentendo assim Zé que tudo se está a fazer para que o impacto sobre as vistas seja o menor possível dada a localizaçaõ dos pilares.
Será ou não Zé?
Cumprimentos Zé Ferradura
Caro anónimo de 17 de Setembro de 2008 14:20,
Esta não vai falhar e granto-lhe que em 2013 está a ponte feita.
Poderá, também, ter a ver com o que apresenta. Faz sentido. E está muito bem “descascada” a sua explicação.
Mas eu tenho outra perspectiva da questão: que tem a ver com a inclinação da sacana da curva para o TGV, quando entra em Lisboa para o Estação Oriente. A altura da Ponte terá de descer significativamente.
Irei tentar explicar por A mais B que a melhor localização da Estação para o TGV será nas OLAIAS. Mas isso ficará para altura mais oportuna.
De todo o modo ( e o Zé Ferradura apresenta uma justificação perfeitamente plausível ) o assunto não terá somente a ver com a avaliação de impacto ambiental, como refere a notícia do Jornal de Negócios.
7 comentários:
" Isto para o lado do Barreiro tá enguiçado " - Lê-se na notícia.
Não acredite nisso, meu caro Zé Ferradura,deixe que eu termine cá umas coisas que actualmente tenho em mãos e explicarei tim por tim o que realmente se passa, num Post que publicarei no meu blog.
( Uma pista: Trata-se da discussão/decisão do Governo com a Câmara de Lisboa de qual sesá a cota - altura da Ponte - e, por consequência, decidir qual a localização da Estação do TGV, se na Estação Oriente, se nas Olaias. Este é que é o verdadeiro cerne da questão ).
Vão por mim.
Cumprimentos,
Zé do Barreiro ( em primeira pessoa ... )
A outra falhou por 12 minutos e esta vai falhar por quanto?
"Eu quero acreditar"
Será que já se estão a preparar para uma eventual e quase certa derrota do PS no Barreiro?
São mesmo muito democratas estes PS's, então não são?
Caro Zé,
Compreendo e conheço a questão dos diferendos sobre a altura da ponte e adiscussão envolvente que assenta no seguinte:
O sistema de vistas do PDM de Lisboa
As componentes ambientais urbanas consideradas no artigo 17º do Cap. I do PDM (1994) de Lisboa incluem o sistema de vistas Dessas são relevantes para o caso de estudo as seguintes inseridos no ARTIGO 23º (Sistema de Vistas)
a) Pontos Dominantes – são Sistemas de Vistas que se apoiam em sítios especialmente destacados pela fisiografia da Cidade, caracterizados pelas Vistas Panorâmicas mais amplas, abrangendo sectores especialmente importantes da paisagem urbana – (…), Castelo de São Jorge, Alto do Parque Eduardo VII, (…), cumeada de Monsanto, (…), cumeada de Chelas/Olivais.
d) Frente Ribeirinha – é um Sistema de Vistas que se apoia nas encostas das colinas ribeirinhas, caracterizado por panorâmicas relacionadas com o Estuário do Tejo. Este sistema divide-se nos seguintes sectores:
Existe também uma regulamentação específica incidindo sobre os espaços públicos que estabelece no art. 22º do PDM a seguinte regra: (Espaços Públicos Ribeirinhos)
Não é permitida a obstrução de vistas entre os Espaços Públicos Ribeirinhos e o Rio.
Para a análise da qualidade visual do estuário do Tejo recorre-se aos conceitos estabelecidos no sistema de vistas do PDM e à sua georeferenciação em pontos ou linhas de vistas panorâmicas, como o festo do cimo do Parque Eduardo VII, em pontos patrimoniais de grande afluência da população como o Castelo de S. Jorge e em áreas de encosta com exposição privada (janelas e terraços) e pública (ruas, largos e miradouros) que serão apresentados na metodologia.
Do sistema de vistas do PDM é identificada uma vasta lista de pontos e áreas de valor cénico dos quais seleccionamos aqueles que se inserem na análise de vistas da área do estuário em estudo que designamos “plano de água de incidência de vistas”:
Assim, o sistema de vistas é constituído pelos pontos, linhas ou áreas que usufruem das vistas e pelo objecto observado, o plano de água de incidência de vistas. O valor deste binómio depende do valor autónomo de cada um dos elementos acrescido de um índice de frequência normalmente associado a monumentos.
Eentendo assim Zé que tudo se está a fazer para que o impacto sobre as vistas seja o menor possível dada a localizaçaõ dos pilares.
Será ou não Zé?
Cumprimentos
Zé Ferradura
Caro anónimo de 17 de Setembro de 2008 14:20,
Esta não vai falhar e granto-lhe que em 2013 está a ponte feita.
Cumpts
Zé Ferradura
Caro anónimo de 17 de Setembro de 2008 15:36,
Será o seu comentário tendencioso? Hum!
Cumpts
Zé Ferradura
Zé Ferradura,
Poderá, também, ter a ver com o que apresenta. Faz sentido. E está muito bem “descascada” a sua explicação.
Mas eu tenho outra perspectiva da questão: que tem a ver com a inclinação da sacana da curva para o TGV, quando entra em Lisboa para o Estação Oriente. A altura da Ponte terá de descer significativamente.
Irei tentar explicar por A mais B que a melhor localização da Estação para o TGV será nas OLAIAS. Mas isso ficará para altura mais oportuna.
De todo o modo ( e o Zé Ferradura apresenta uma justificação perfeitamente plausível ) o assunto não terá somente a ver com a avaliação de impacto ambiental, como refere a notícia do Jornal de Negócios.
Santas noites,
Zé.
Muito bem Zé,
Cá vamos então falando sobre esta questão da TTT.
Bem sabemos,independentemente dos ligeiros atrasos, virá para o Barreiro a ambicionada ponte.
O resto são "peanuts"
Abraço
Zé Ferradura
Exactamente !
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