quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Triste demagogia política! Não concordamos com este tipo de política!

Não entendemos o "outdoor" do PSD junto do cruzamento dos Galitos. Esta forma de fazer política não faz sentido e é de todo sensacionalista e populista!

8 comentários:

Anónimo disse...

Serão estes cartazes diferentes ou menos verdadeiros que aquelas faixas que o PS andou a espelhar pelo Barreiro? Já agora porque não colocam cartazes a dizer por que razão os trabalhos da ponte foram adiados?
"A"

Zé Ferradura disse...

Quererá o meu caro desculpar-se de alguma incompetência?

Cumpts
Zé Ferradura

Anónimo disse...

Qual incompetência?
A do PS enquanto poder autárquico não ter conseguido a aprovação do primeiro projecto Polis para o Barreiro?
Ou da famigerada gestão financeira enquanto poder autárquico no Barreiro?
Ou ainda e durante a gestão do PS na autarquia, terem deixado que o seu governo chumbasse a escola superior de enfermagem do Barreiro permanecendo caladinhos que nem ratos?
Ou ainda de na gestão PS no municipio, terem aceite o chumbo do novo posto de saúde para substituir o nojento posto de saúde da Avª do Bocage?
Da incompetência de na gestão PS no munícipio, alburrica ter sido transformada numa lixeira?
Se continuo, isto parece um jornal, fiquemos por enquanto por aqui, porque há muito mais e muito mais grave, olá se há!

Míster B

Anónimo disse...

Alguém mencionou incompetência?
Vamos a contas:
BOÇAL!
Este é o termo mais generoso que me ocorre para qualificar o comentário público que o desemprego dos professores mereceu ao primeiro-ministro.
Só um inculto, um insensível, um despojado de humanidade pode ser tão rudemente primário, tão desrespeitador do drama alheio. Arrumemos porém, em sede de crónica, este ângulo de abordagem, que nenhuma nova oportunidade pode remediar: o homem não consegue ir além do chinelo que lhe calça a alma.

Fixemo-nos no utilitarismo em que se julga mestre, para lhe dizer que a politica seguida pode ser bem mais dispendiosa que o salário dos que tem lançado no desemprego. Eis as premissas do raciocínio:

1. Disse a ministra da Educação (conferência internacional sobre o ensino da Matemática, Lisboa, Maio de 2008) que cada aluno que reprova significa uma perda anual para o Estado de 3.000 euros. Se tomarmos por referência os 170.000 reprovados em 2006/2007, chegamos a 510 milhões de euros. Se tomarmos por referência o que o Estado pagou a escolas privadas em locais onde, supostamente, o ensino público não chega, a cifra sobe para 629 milhões.

A OCDE (relatório "No More Failures: Ten Steps in Education") faz outras contas e vai mais além: atribui ao que chama "custo económico global" um valor de 20.000 dólares anuais por cada aluno que reprova. Traduzido em euros e vertido para a situação portuguesa, estaremos a falar de qualquer coisa como uns astronómicos 2.380 milhões.

2. Tomemos agora por referência um salário médio anual bruto de 21.000 euros por professor. Os 40.000 desempregados pagariam em descontos obrigatórios cerca de 20 milhões de euros. Termos em que o custo liquido para o Estado seria de 840 milhões.

3. Todos estamos de acordo em que reprovar os alunos não é solução. Mas é solução bem menor aprová-los sem saberem. A solução é intervir de forma a que no fim de cada ano todos saibam o que é suposto aprender. Tarefa grande, complexa, sujeita a múltiplas variáveis. Todas juntas, desembocam naquilo a que o responsável pelo PISA chama "reforço na escola". Assim tem feito a Finlândia, dos encantos de Sócrates. O mesmo diz a OCDE (desagrada-me a subserviência nacional à OCDE e discordo de boa parte das soluções que debita; mas se tanto encanta o "politicamente correcto", não escondam o que, de quando em quando, de lá resulta "politicamente incorrecto").

4. Certamente que o "reforço na escola" (aos alunos em risco de reprovarem, obviamente) não passa só por mais assistência de professores. Passa por radicais alterações de programas e de planos de estudo, de materiais e de metodologias, de modelos de gestão e de financiamento. Mas tudo isso e o resto que extravasa os 2500 caracteres desta crónica, requer mais professores. Serão 40.000? Não sei. Mas serão mais, muitos mais. Só loucos pensam que é possível puxar para cima o sistema de ensino mais deficitário da Europa, a sociedade menos instruída da Europa, reduzindo drasticamente o número de professores e tratando como bestas de carga os que resistem. Só loucos continuam a financiar as instituições de formação (20.000 euros por cabeça, em números redondos) para jogar o produto, cinco anos mais tarde, no "call center" de Santo Tirso.

Mas mais haverá, quanto a contas e quanto a quem está a prejudicar sériamente Portugal.

Míster B

Zé Ferradura disse...

Caro "Mister B" ( que nome! Há o outro que é o Mister Gay),

Então o caro amigo ficou incomodado?

Explique-me só o seguinte, quantos anos foi o PCP/CDU executivo no Barreiro? Pois foram muitos anos!

Mas como não ficou satisfeito com um comentário resolveu fazer dois, em nada foi de valor acrescentado ao post em discussão.

Mas, como cá o Zé é benevolente e um maõs largas, publica sem censura.

Como dizia Sócrates o filósofo:
"Deixe quem desejaria mudar o mundo primeiro mudar a si mesmo."

Cumprimentos e tenha calma que o melhor está para vir.
Zé Ferradura

Anónimo disse...

Ai pode crer que está, garantido e sem osso.
Porque razão ficou tão escamado que me chamou de gay?
Será por ser um PS com capa de mandrake?
Assuma-se e deixe-se de joguinhos, tenha essa frontalidade, se é socialista, é socialista e pronto.

Míster B

Zé Ferradura disse...

Caro ultimo anónimo não lhe chamei gay, longe de mim tal ideia, foi apenas uma comparação de nomes, não leve a mal que cá o Zé não é dessas coisas e respeita todos.

Não fiquei "escamado", pode crer que não!

Assumo pronto sou do Benfica!

Vá lá vamos nos deixar destas coisas, porque há outras coisas mais importantes para discutir sobre o Barreiro, que são sempre bem vindas a este espaço para o debate.

Olhe que eu respeito as ideias de cada um, mesmo não concordando, posso e tenho o direito de opinar.

Coloque aqui as suas ideias sobre esta cidade e o que gostaria de ver melhorado,isso é que interessa!

Cá o Zé é muito tolerante.

Cumpts
Zé Ferradura

Anónimo disse...

Nada como secorrer-se dos instintos mais "primários" das pessoas! Pensava que só o CDS recorria a esta estartégia! Enfim, este PSD estámanifestamente a perder qualidades.

Mister B. O PC "domina" a CMB há 34 anos. Vai-nos fazer crer que todos os males de que o Barreiro padece (e são muitos) foram resultado de 4 anos de gestão PS? POr favor não ofenda a nossa inteligência! E digo-lhe mais. O PC ainda não "se cansou" de dar cabo desta pobre terra. Espere para ver, lá por altura do Natal, e verá a porcaria jorrar por todo o lado. E nem as "opções participadas" meticulosamente encenadas pelo aparelho sem pre afinadíssimo do Partido vão salvar a situação. Acredite que, de facto, o melhor ainda está para vir.